Confira a coluna de hoje n’O Globo:
A palavra do ano de 2016 nos Estados Unidos foi “pós-verdade.
No Brasil foi “golpe”.
(Subiram também ao pódio: ‘ ‘vergonha’, ‘tenso’ e ‘crise’.)
A de 2017, lá, foi “youthquake” (a revolução dos jovens).
No Brasil, “corrupção”.
Em 2018, a deles foi “tóxico”.
A nossa, “mudança”.
(As outras medalhas foram para “medo”, “esperança”, “luta” e “caos”).
Ou seja, desde 2016 estamos numa vaibe de vergonha tensa, medo da crise, golpe de mudança, luta contra a corrupção e esperança no caos.
Não votei nessas eleições vocabulares. Minhas favoritas para 2018 e minhas candidatas ao prêmio em 2019 são outras.
E pelos motivos expostos no texto de hoje, n’O Globo.
A simetria é discutível, mas foi ótima a analogia.
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